quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Site ou Portal para a educação?

Essa é uma pergunta que eu nunca tinha imaginado, mas que foi um dos temas do seminário de Internet e Educação na segunda-feira. Lembro que uma semana antes do seminário estava conversando com a professora Bonilla e ela me me perguntou se sabia a diferença entre site e portal! Sinceramente, eu achava que um fazia parte do outro.

Na verdade eu nem sabia qual a diferença entre eles. Depois que li algumas coisas para abordar esse tema no seminário, consegui visualizar há clara distinção que há e que reflete no processo de aprendizagem. O portal nos dá a idéia de passagem, porta de entrada, o começo de tudo e onde conseguiremos encontrar o que buscamos, já o site é um lugar delimitado, traduzindo fielmente, é um sítio. Apesar disso o que vemos na prática é justamente o contrário.

O site é extremamente aberto, favorece nossa navegação através de links que nos levam a outros ambientes, desconstroe nossas certezas e nos fazem querer buscar a informação para que dessa forma tenhamos acesso ao conhecimento. Não impõe limite, no mesmo instante que estamos lendo uma coisa, temos acesso a outra fonte que nega, isso é fantástico.

Já o portal é fechado, limita nossa capacidade de busca e nos dá tudo prontinho, como se fosse nos satisfazer, nos prende naquele ambiente apenas. Como diz André Lemos: "Portais-currais configuram-se como estrutura de informação (conteúdo) que nos tratam como bois digitais forçados a passar por suas cercas para serem aprisionados em seus calabouços interativos. Devemos nos afogar em números."

Qual dos dois seria melhor para nossa educação? Ao meu ver seria o site que não nos limita e ainda aguça nossa curiosidade, nossa vontade de estar sempre em busca do conhecimento.

Diante disso, é possível notar que informação nós temos em todos os lugares, seja através da televisão, do rádio, dos impressos, da internet. Mas que isso não é o suficiente, não adianta ter tanta informação e continua agindo passivamente, penso que devemos fazer parte de todo o processo que envolve educação, atuando e fazendo acontecer através de todos esses recursos que nos traz a possibilidade de evoluir também.

Citando novamente André Lemos: "Esperamos então a rebelião dos bois marcados em ferros de bits e bytes. Que eles possam arrebentar os currais digitais e as amarras dos infelizes Portais. Senão estaremos para sempre presos nas garras do banal, do mesmo ou do instituído, achando apenas o que procuramos, perdendo a possibilidade de cruzar com o inusitado que poderia balançar nossas certezas e nos fazer um pouco mais ricos e complexos."

Cabe a nós estudantes e futuros educadores incentivar a busca do conhecimento e deixar de lado as limitações impostas a exemplo dos portais.

Modificações na página de Metareciclagem


Minha equipe ficou responsável pelo seminário de internet e educação e pela modificação do site metareciclagem no twiki.
Confesso que está sendo um pouco atribulado, mas que o resultado está ficando muito bom!!! É tudo muito novo, mas com o temo tem se tornado mais simples e gostoso fazer parte de uma produção.
Inserimos um tópico referente à Economia Solidária e lá apresentamos uma relação com a metareciclagem, além de trazer conceitos e formas de participação nessa nova economia que possibilita uma forma a mais de geração de renda.
Vou deixar algumas coisas que colocamos na página e peço que visitem!! =)

"O que é Economia Solidária?

Economia Solidária é uma forma diferente de produzir, comprar, vender e trocar o que é necessário para viver com dignidade, sem que ocorra a exploração dos indivíduos, a destruição do meio ambiente e, principalmente não há uma hierarquia na relação trabalhista, todos trabalham em conjunto de forma harmoniosa pautada na distribuição igualitária de renda.

Como fazer parte?

* Juntando-se a um empreendimento já existente, ou abrindo um novo empreendimento; uma associação, cooperativa ou um grupo que respeite os principios da Economia Solidária.
* Participando de evento ligado à temática como: Feiras e Fóruns de Economia Solidária.
* Buscando Entidades que apóiem empreendimentos de Economia Solidária, com o Bansol, e os Fóruns Estaduais de Economias Solidária e as Delegacias Regionais do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, e o Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária, nos quais encontrará mais informações de como participar e começar um empreendimento solidário. "


/EconomiaSolidaria">https://www.twiki.ufba.br/twiki/bin/view/MetaReciclagem/EconomiaSolidaria



Rádio Escola


Olhando umas coisas no site do MEC, acabei me deparando com o programa rádio Escola, achei bem interessante! Precisamos de iniciativas como essas para que as tecnologias nos proporcionem novas formas para desenvolver a aprendizagem.

"O Programa Rádio Escola desenvolve ações que utilizam a linguagem radiofônica para o aprimoramento pedagógico de comunidades escolares, o desenvolvimento de protagonismos cidadãos e o treinamento de grupos profissionais."

Seminários


Os seminários apresentados esse semestre foram ótimos, o fato de ser um debate fez com que fugisse do fomarto dos seminários tradicionais.
Muitos temas polêmicos como o tabuleiro digital para a comunidade que divide opiniões, a questão dos livros ficarem ou não obsoletos com o advento da tecnologia, a rádio nas escolas, a televisão como forma de deseducar. Fui privilegiada por fazer parte desses seminários e ter conseguido compreender, refletir sobre esses temas que nos cercam mas que não paramos e questionamos.
A intenet, o rádio, a televisão, as mídias impressas, dentre outros recursos, estão aí também em prol da educação e resta a nós professores saber utilizar, colocar a mão na massa, fazer com que nossos alunos produzam e percebam que a educação ocorre nesse momento. Que as tecnologias colaboram intensamente com o processo educacional, mas desde que saibamos como utilizar, até porque não adianta, consumir, consumir e consumir.

Audacity e kino



Já faz um tempinho que tive a possibilidade de participar de algumas oficinas por conta
da disciplina EDC287, entre elas colocamos a mão na massa para aprender a produzir vídeos e penetrar nas rádios.
Foi muito boooom!!! Não vou negar que é muita informação, muito detalhe e o tempo é super curto! Mas deu para ter uma noção geral e conseguir compreender o que os monitores queriam nos passar: Que além de tudo, nós temos a capacidade de produzir e não de ser apenas consumidores do que já encontramos pronto. No audacity e no kino, softwares livres, nós colocamos nossa cara nas produções. Achei isso sensacional e uma ótima alternativa para o processo educaional!
Me acrescentou muito!!!

Nosso Tabuleiro Digital!

Na Faced nos deparamos com o Tabuleiro Digital, uma iniciativa muito positiva que tem o objetivo de incluir a comunidade digitalmente.
É possível perceber pelos corredores da Faced descontentamento de muitos, já que o maior público do tabuleiro são meninos de comunidades próximas. Alguns alegal que os computadores nunca ficam disponíveis para fazer trabalhos acadêmicos, etc, etc...
A verdade é que o tabuleiro tem conseguido atingir seu objetivo, nota- se isso com a desenvoltura que os meninos adquiriram em decorrência do uso dos computadores na nossa universidade.
Sem dúvida alguma é uma iniciativa que vale a pena e que deveria ocorrer em outros lugares.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

"Age idiotamente aquele que pretende ensinar aos alunos não quanto eles podem aprender, mas quanto ele próprio deseja"

Comênio, filósofo tcheco (1592-1670)